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Depois da componente online, cursos SPFCS realizam prática presencial

Dia 22 abril – Curso Onco 1.0 by SPFCS Reloaded (tarde)

A tarde do último dia do Curso Onco 1.0 by SPFCS permitiu consolidar conhecimentos adquiridos ao longo de todo o curso.

A vertente prática era aguardada com enorme expectativa. A teoria e os princípios apreendidos ao longo de todo o curso foram colocados à prova. Foi possível perceber a importância que cada fármaco tem na construção de um protocolo de quimioterapia. Que aspetos devem ser tidos em conta ao efetuar o ato farmacêutico de validação de uma prescrição de quimioterapia. Foi possível mimetizar em contexto real a validação de protocolos, elaboração de rótulos e fichas de preparação e a rastreabilidade de todo o processo de produção.

Nas salas de simulação foi dado enfase à forma correta de utilização dos equipamentos de proteção individual que temos ao nosso dispor bem como atuar em caso de derrame ou acidente com citotóxicos.

A técnica asséptica de manipulação em câmara de fluxo laminar vertical foi o momento alto da tarde. Experimentar aquilo que é prática diária de unidades de preparação de quimioterapia é sempre o momento mis esperado deste curso SPFCS.

Foram dias intensos de trabalho com vista a formar farmacêuticos de excelência.

Missão cumprida. Cumpriu-se a SPFCS!

Dia 22 abril – Curso Onco 1.0 by SPFCS Reloaded (manhã)

“Pôr as mãos na massa” foi o lema que deu o mote para o último dia do curso ONCO 1.0 by SPFCS Reloaded 2024.

Numa área de constante inovação é importante perceber a que autorizações a introdução de novos fármacos estão sujeitos. Partindo desse ponto avançar até à implementação e operacionalização do protocolo e terminar com a administração do tratamento. Qual o percurso que tem de ser percorrido? Quais os cuidados a ter em linha de conta quando lidamos com fármacos de estreita margem terapêutica? Foi com este desafio que Luísa Rocha e Teresa Lopes deram início à manhã deste último dia de curso. Desde a aprovação e introdução de novos medicamentos no hospital, aos cuidados necessários quando se implementa um protocolo de quimioterapia e de que forma se procede à validação de protocolos de quimioterapia. João Paulo Fraga, Cristina Soares e Cecília Mimoso falaram acerca de biossegurança e preparação de citotóxicos. Que equipamentos de proteção individual devemos utilizar e de que forma devemos efetuar as nossas escolhas para garantia de segurança dos operadores e das preparações.

Uma manhã de intenso trabalho! Uma manhã SPFCS!

Dia 21 abril – Curso Imunologia e Imunoterapia (tarde)

Preparados para os últimos momentos do dia, os participantes foram confrontados com os desafios da autoimunidade do ponto de vista científico, regulamentar, farmacovigilância e farmacoeconómico. A sala encheu-se de entusiasmo para ouvir José Delgado Alves falar sobre o estado atual de opções terapêuticas para as doenças imunomediadas, percorrendo um longo caminho pelos medicamentos biológicos, nanoanticorpos, inibidores da JAK, entre outros.

Os fatores de risco determinantes para a autoimunidade (genética, epigenética, tabaco, dieta), os mediadores que desencadeiam as respostas autoimunes iniciais e os critérios de decisão para tirar o máximo benefício do uso dos medicamentos atuais estiveram à discussão na última sessão do dia.

Esta terceira edição do Curso SPFCS de Imunologia e Imunoterapia, terminou com um momento de avaliação que pôs à prova os conhecimentos que os farmacêuticos participantes adquiriram durante as sessões e-learning e presencial.

Foi com sentimento de dever cumprido que procurámos capacitar os farmacêuticos com novos conhecimentos e competências, para que possam ter impacto real na vida dos seus doentes.
Assim se cumpriu a SPFCS!

Dia 21 abril – Curso Imunologia e Imunoterapia (manhã)

A manhã do segundo dia de componente presencial do III Curso SPFCS de Imunologia e Imunoterapia [ver AQUI tudo sobre a Grande Conferência ImunoOnco], sob coordenação científica do Prof. Doutor João Gonçalves, iniciou-se com uma viagem pela tecnologia da citometria de fluxo. Ana Catarina Godinho introduziu aos participantes o espectro de aplicações da citometria de fluxo no acompanhamento de doentes com HIV e doenças autoimunes, na transplantação de órgãos e também no desenvolvimento de terapias com CAR-T cells. Foi certamente uma sessão esclarecedora do potencial da tecnologia da citometria de fluxo, uma ferramenta de trabalho poderosa para os farmacêuticos no contexto da imunologia clínica.
A sessão prosseguiu com Fernando Pimentel através da discussão e resolução interativa de casos clínicos no âmbito das doenças reumatológicas. A intervenção do farmacêutico nos momentos de decisão-chave na jornada dos doentes com doença reumatológica e a importância de conhecer bem a terapêutica anti-inflamatória, em especial os fármacos biotecnológicos e os inibidores da JAK, foram os principais tópicos discutidos.

Após um momento de pausa energética, Tiago Torres partilhou com a audiência a visão atual da imunoterapia nas doenças dermatológicas como a psoríase e a dermatite atópica. A medição da resposta terapêutica e o balanço de fatores como a memória imunológica, a eficácia dos medicamentos biológicos e o ajuste do plano terapêutico são indicadores importantes que os formandos presentes puderam adquirir na sessão dedicada à dermatologia.

Foi uma manhã intensa a investir na formação de farmacêuticos de excelência para uma melhor prestação de cuidados de saúde!
Juntos vamos cumprir a SPFCS!

Dia 21 abril – Curso Onco 1.0 by SPFCS Reloaded (tarde)

Com a abordagem aos principais efeitos adversos dos inibidores dos checkpoints imunológicos, Cristina Soares deu início aos trabalhos da tarde do primeiro dia do curso Onco 1.0 reloaded 2024.

O tratamento do cancro pode envolver cirurgia, radioterapia ou quimioterapia e ainda tratamentos biológicos dirigidos a alvos moleculares. Alguns pacientes fazem uma combinação de tratamentos e apresentam por vezes efeitos adversos relacionados com as diferentes vertentes do tratamento.

De seguida Maria Fragoso abordou o tema dor oncológica, fenómeno complexo com várias dimensões: sensitiva, cognitiva, emocional e comportamental.

A dor relacionada com a doença oncológica, é fonte de intenso sofrimento físico e psicológico para o doente e para a família, e interfere na qualidade de vida dos doentes, levando a situações de exaustão. A dor não controlada permanece um problema clínico significativo e uma das consequências mais temidas da doença oncológica, impactando para além do doente também a sua família e o seu cuidador.

Foram também abordados os cuidados a ter no doente ostomizado quer a nível de dispositivos a utilizar, quer a nível dos cuidados a ter com o estoma. Este tema é de grande relevância dada a importância que esta consequência de algumas doenças oncológicas pode ter na vida do doente e do seu cuidador. A nutrição no doente oncológico, e muito especialmente do doente ostomizado, foi outro dos temas abordados por Fernanda Morais.

As batalhas que travamos diariamente, com vitórias gratificantes, mas com derrotas que nos deprimem, exige-nos uma prática de constante rigor e segurança. Simultaneamente proporciona-nos também uma motivação acrescida para nos empenharmos profundamente tanto na nossa formação e evolução pessoal, como no desenvolvimento de métodos, técnicas e terapêuticas que resultem em ganhos em saúde para os doentes.

Aprender a ler, estruturar e publicar artigos científicos foi o tema com que Renato Silva encerrou esta tarde de trabalho. Em doenças extremamente complexas e com o avançar do conhecimento sobre as várias facetas da mesma, a investigação é uma ferramenta fundamental para aprender como tratar melhor. Garantir a boa condução de um ensaio clínico é fundamental para assegurar a obtenção de dados de investigação robustos.

Foi um dia SPFCS gratificante em que todos saímos mais ricos em conhecimento, certos de estamos no caminho de uma intervenção farmacêutica mais robusta.

Dia 21 abril – Curso Onco 1.0 by SPFCS Reloaded (manhã)

Após a Grande Conferência ImunoONCO, a parte prática do curso Onco 1.0 reloaded 2024, iniciou com uma abordagem pelo roteiro que o doente oncológico percorre desde o momento da sintomatologia/diagnóstico da doença oncológica até ao tratamento.

A formação constante, numa área de intervenção tão importante como é a área oncológica, é inquestionavelmente, necessária. Cada vez se sabe mais sobre a causa e sobre a forma como se desenvolve e cresce um tumor. A acompanhar este conhecimento crescente temos um crescente número de alternativas terapêuticas para as quais é fundamental o farmacêutico estar familiarizado.
Ao longo da manhã foram abordados os princípios de Oncologia, bem como intervenções farmacêuticas no doente com terapêutica oncológica.

É fundamental promover o desenvolvimento de competências profissionais adequadas, tendo o doente como foco central da nossa atividade, incrementando ganhos em saúde.
Uma manhã a cumprir SPFCS!