Como garantir a qualidade dos dados em farmacovigilância?
Renato Ferreira da Silva1, Mário Forrester Quesada2
Os medicamentos não são desprovidos de riscos. Tal pressuposto é reconhecido desde a antiguidade e foi adquirindo cada vez mais importância na aprovação e na utilização terapêutica dos medicamentos devido à evolução da ciência, da tecnologia e da indústria farmacêutica. A Farmacovigilância assume-se, portanto, como uma atividade essencial na monitorização do perfil de segurança dos medicamentos e deve fazer parte da esfera de ação dos profissionais de saúde.
No entanto, apesar da indiscutível importância desta área na vigilância pós-comercialização, a qualidade e a gestão dos dados de segurança continuam a ser verdadeiras preocupações na deteção de potenciais sinais de segurança. Ao longo de um editorial publicado no International Journal of Clinical Pharmacology & Toxicology, Renato Ferreira da Silva e Mário Forrester Quesada, editores convidados de uma edição sobre Farmacovigilância, discutem os principais problemas identificadas sobre a qualidade dos dados, e potenciais ferramentas e estratégias que poderão ajudar a contornar algumas dessas dificuldades.
Documento para download: IJCPT-2167-910X-S1-02-001e.pdf (scidoc.org)
1. Unidade de Farmacovigilância do Porto; Faculdade de Medicina da Universidade do Porto; CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde. 2. Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior; UBIMEDICAL.