Cibersegurança e Vacinas em destaque no VI Congresso Nacional da SPFCS
3 março (masterclasses)
O último dia é Training Day, no qual se realizaram as Masterclasses. O VI Congresso Nacional SPFCS Ventos de Mudança chegou, assim, ao seu término.
Foi tempo de “pôr as mãos na massa” e unir a Teoria à Prática. Concluímos o Congresso com chave de ouro.
Cumpriu-se SPFCS.
🔬📊 Masterclass de Farmacoepidemiologia | Investigação e Ensaios Clínicos 📊🔬
Capacitação para farmacêuticos que pretendem aprofundar o seu papel na avaliação da segurança e efetividade dos medicamentos no mundo real (RWD) promovida na Masterclass de Farmacoepidemiologia, Cuidados de Saúde, através da Secção Especializada de Investigação e Ensaios Clínicos
💡 Porque é essencial?
✔ Avaliar o impacto dos medicamentos nos indicadores de saúde.
✔ Integrar a intervenção farmacêutica na monitorização da segurança e eficácia terapêutica.
✔ Contribuir para uma prática assistencial baseada em evidência.
📢 O nosso compromisso: Formar Farmacêuticos de excelência para garantir melhores cuidados de saúde!
Farmacoepidemiologia #EnsaiosClínicos #InvestigaçãoFarmacêutica #SegurançaDoMedicamento #SaúdeBaseadaEmEvidência #CuidadosDeSaúde #SociedadeCientífica
📢 Masterclass sobre Vacinação: 2ª Parte Concluída com Sucesso! 💉
A Secção Especializada das Doenças Crónicas da SPFCS realizou a segunda parte da sua Masterclass sobre Vacinação, trazendo debates essenciais sobre:
✅ Estratégias para aumentar a adesão à vacinação
✅ O papel da farmácia comunitária na imunização
✅ A intervenção do farmacêutico hospitalar na vacinação
✅ Partilha de experiências e farmacovigilância
✅ O estado da arte da vacinação e a visão para o futuro
Foram momentos de grande aprendizagem e troca de conhecimentos entre especialistas, reforçando o compromisso da SPFCS com a promoção da saúde e o fortalecimento da vacinação.
Masterclass 3 – A gestão sustentável do doente crítico em hemorragia em contexto interdisciplinar – Parte II
A Masterclass 3 – A gestão sustentável do doente crítico em hemorragia em contexto interdisciplinar – Parte II, da responsabilidade da Secção Especializada de Urgência e Emergência, transformou esta manhã de trabalho num momento único de partilha multidisciplinar.
Entender as causas e aprender a gerir a hemorragia pós parto foi um dos reptos alcançados em mais um desafio SPFCS.
Esta urgência é a principal complicação durante e após o parto, o que pode levar a choque hipovolêmico e, consequentemente, morte.
A abordagem do doente crítico com hemorragia digestiva, complicação grave associada a diversas patologias que acometem o trato gastrointestinal, e situação em que muitos pacientes evoluem mal, assim como a abordagem ao doente Politraumatizado e com um mau prognóstico, situações que apresentam sangramentos maciços e choque que podem conduzir a indesejáveis óbitos, foram outras das situações abordadas.
A gestão destas urgências, aprender a avaliar e classificar os vários tipos de hemorragia, assim como perceber a alteração do paradigma das “terapêuticas de salvação” e a importância de uma administração criteriosa de fatores sanguíneos, contribuem para o aumento da sobrevivência destes doentes críticos.
Mais uma formação SPFCS: Investir em Farmacêuticos de excelência para melhores cuidados de saúde!












2 março (tarde)
Para terminar o VI Congresso no Vimeiro, a SPFCS contou com mais uma sessão “Ventos de Mudança… à minha Maneira”, em que procuramos debater para construir parcerias para a vida – doentes e farmacêuticos –, envolvendo diferentes estruturas dos cuidados de saúde, academia, associações de pessoas com doença e demais parceiros estratégicos.
Num momento de partilha de experiências e visões do caminho a percorrer para termos melhores cuidados de saúde centrados no doente, Paulo Gonçalves, Palmira Martins e Ricardo Fernandes cativaram os congressistas com uma sessão muito dinâmica.



Por último, houve tempo para um exercício de confronto com a realidade dos doentes com doenças raras, em que todos estiveram envolvidos em aprender mais.
Juntos iremos continuar a trabalhar na formação de farmacêuticos de excelência.
Mais uma vez, fez-se #CumprirSPFCS.
2 março (manhã)
A manhã do segundo dia do VI Congresso Nacional da SPFCS iniciou-se com uma viagem deslumbrante pela história mundial da vacinação, conduzida por Francisco George. O ponto de partida foi o tratado de Ribeiro Sanches, “Tratado de Conservação da Saúde dos Povos”, um marco na saúde pública em Portugal. A evolução deste conceito foi abordada até aos dias de hoje, destacando o impacto das vacinas na prevenção de doenças.
Francisco George expôs os marcos históricos do desenvolvimento da prevenção das doenças infecciosas, desde a vacina contra a varíola com Edward Jenner e a vacina antirrábica com Louis Pasteur até às vacinas de mRNA para a COVID-19.
Foram também explorados os diferentes tipos de vacinas: as vacinas vivas atenuadas, as vacinas inativadas e as vacinas recombinantes, que representam a mais recente inovação na imunização.
Por fim, o debate centrou-se no papel das vacinas no envelhecimento protegido, evidenciando o papel dos farmacêuticos na prestação de cuidados de saúde primários.




Com as energias recarregadas, a segunda parte da manhã prosseguiu com a habitual sessão “A Nossa Visão”, com moderação de Renato Silva. Num painel com temas muito diversos, os congressistas escutou-se Ana Margarida Sobral a abordar os desafios e as oportunidades dos agonistas de GLP-1.
Fernando Fernández-Llimos trouxe um retrato do que promete ser a realidade da profissão farmacêutica do futuro, com a Nova Diretiva Europeia a estar no centro do debate. A sessão foi certamente enriquecedora, com Fernando Llimós-Fernandez a esclarecer mitos sobre a transformação dos planos curriculares em ciências farmacêuticas e a lançar um repto à sociedade civil.
A fechar os trabalhos da manhã, Manuel Bragança Pereira apresentou a experiência de um profissional de saúde numa empresa tecnológica como a Hope Care e a inovação na área da telemonitorização dos dados de saúde.
Cumpriu-se SPFCS!
Durante a sua intervenção, Francisco George recomendou a leitura dos seguintes livros, para se saber mais sobre o tema abordado:
- Saúde Pública em Portugal, Francisco George (Coord.), Almedina
- Prevenir Doenças e Conservar a Saúde, Francisco George, Fundação Francisco Manuel dos Santos
- Tratado da Conservação da Saúde dos Povos, António Nuno Ribeiro Sanches, Almedina









1 março (tarde)
Na tarde do primeiro dia do VI Congresso contamos com a apresentação de projetos inovadores na sessão dos Comboios que estão a iniciar viagem.
Iniciamos com Berto Cabral que apresentou um projecto de rastreio de Helicobacter Pylori que decorreu nas farmácias comunitárias da Ilha Terceira no arquipélago dos Açores com o objetivo de contribuir para a prevenção do cancro gástrico, através da identificação precoce e do respetivo tratamento com antibiótico.
Mónica Gomes apresentou de seguida a PREP nas farmácias comunitárias, um desafio iniciado em 2024 que pretende proporcionar maior facilidade de acesso às pessoas em risco de exposição ao VIH que pretende reforçar a prevenção contra a infeção pelo VIH.
O projecto TOP Farmácia Hospitalar foi o comboio que se seguiu apresentado por Joao Ribeiro. Este estudo avaliou e comparou pela primeira vez as atividades das farmácias hospitalares em Portugal e teve como base uma matriz de indicadores organizada em três dimensões: Consumo e Preparação de Medicamentos, Atividades Clínicas e Segurança do Doente. Este estudo, realizado pela Ordem dos Farmacêuticos (OF), com o apoio técnico da IQVIA Portugal, proporcionou uma visão abrangente das práticas e desempenhos das farmácias hospitalares em Portugal, identificando áreas de excelência e oportunidades de melhoria contínua nos serviços prestados aos pacientes.
Por último, Sérgio Nobre, da ULS de Santa Maria, apresentou um robot inovador para preparar tratamentos na área de Oncologia que permite duplicar a capacidade de produção nesta área. A grande vantagem deste sistema automatizado, face à preparação manual, é preparar tratamentos para vários doentes em simultâneo permitindo diminuição de desperdícios e rentabilização de recursos humano.
Este dia de intenso trabalho correspondeu às expetativas dos participantes, refletindo o empenho e a dinâmica da SPFCS em proporcionar as melhores condições para o desenvolvimento pessoal e profissional dos farmacêuticos.
Continua a fazer-se #CumprirSPFCS.




1 março 2025 (manhã)
A Cibersegurança e a Vida no mundo digital foi o tema escolhido para inaugurar o VI Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa de Farmacêuticos dos Cuidados de Saúde (SPFCS). Com a primeira sessão promovida por Paulo Rupino Cunha, da Universidade de Coimbra, procurou-se aprofundar uma visão global da cibersegurança nas várias áreas da sociedade, desde a saúde até à defesa.
Durante a manhã, os participantes foram confrontados com exemplos atuais da vulnerabilidade dos sistemas de dados nas instituições de saúde, dos perigos dos ataques informáticos a dados de saúde e dos riscos que decorrem da circulação de malware e ransomware num mundo tecnológico. Perante um aumento do número de ataques informáticos numa realidade inevitavelmente digital, é fundamental que os farmacêuticos sejam agentes ativos na proteção dos seus doentes e dos seus dados.
Terminámos a manhã do primeiro dia de congresso, com as habituais viagens ‘A Caminho de Marte’, num espaço dedicado à partilha do estado de arte da indústria farmacêutica.
Filipe Vicente apresentou os novos ventos de mudança que sopram na psiquiatria no tratamento da esquizofrenia. A grande virtude da administração bimestral e injectalável de Ari 2M (aripiprazol), o perfil de tolerabilidade e a flexibilidade na gestão do intervalo posologico são fatores críticos que contribuem para a estabilidade clínica dos doentes com esquizofrenia.












O caminho para Marte continuou a ser desenhado, com Pedro Baltazar a abordar o lugar da enzalutamida no tratamento dos doentes com cancro de próstata metastático hormonosensível. A importância da carga tumoral, o impacto das comorbilidades na escolha do tratamento e a necessidade de avaliação do risco cardiovascular como operação de rotina na consulta farmacêutica são determinantes para o sucesso terapêutico.
Por sua vez, Florbela Braga identificou as oportunidades e os desafios na gestão dos doentes com cancro de próstata da perspetiva dos farmacêuticos.
A terminar a viagem a Marte, a relevância da gestão smart dos biossimilares e a definição de boas políticas no consumo de biossimilares foram pontos de discussão na sessão que contou com SeokHoon Kang e José Feio.
Uma manhã com elevado nível de discussão de ideias para a formação de farmacêuticos de excelência!
Juntos a #CumprirSPFCS.
“Cibersegurança: Está preparado para a vida no mundo digital de hoje?” é o tema da intervenção de Paulo Rupino da Cunha, o primeiro orador do VI Congresso Nacional da SPFCS Ventos de Mudança, a decorrer no Vimeiro, Torres Vedras, entre 1 e 3 de março de 2025.


