Onco 1.0 reforça compromisso da formação contínua do farmacêutico de excelência
14 abril (tarde)
A tarde foi inteiramente dedicada à aplicação prática dos conhecimentos em ambiente simulado, numa abordagem orientada para a validação de procedimentos e desenvolvimento de competências em contexto real.
Sob coordenação da equipa ONCO 1.0 SPFCS, os participantes envolveram-se na validação de protocolos de quimioterapia e na simulação da preparação de medicamentos citotóxicos, utilizando técnica assética. Esta componente prática permitiu consolidar aspetos críticos como a manipulação segura, o controlo de contaminações e o cumprimento de boas práticas de preparação.
A tarde integrou ainda uma sessão sobre gestão de incidentes em contexto de biossegurança, abordando medidas de prevenção, resposta a exposições acidentais e mitigação de riscos associados à manipulação de terapêuticas de elevado risco.
Estivemos a #CumprirSPFCS.















14 abril (manhã)
A manhã de 14 de abril foi dedicada a dois pilares fundamentais no tratamento do doente oncológico: o controlo da dor e a biossegurança em contexto hospitalar.
Maria Fragoso deu início à sessão com uma exposição abrangente sobre dor oncológica, começando pelos conceitos gerais de controlo da dor, distinção entre dor nociceptiva e neuropática, e as especificidades da dor aguda e crónica. A apresentação seguiu com a caracterização farmacológica dos principais analgésicos e coadjuvantes usados no tratamento da dor, abordando mecanismos de ação, indicações terapêuticas, farmacocinética, posologia, contraindicações, efeitos indesejáveis e interações medicamentosas. Foram ainda discutidas precauções em populações especiais como grávidas, mulheres a amamentar e doentes em cuidados paliativos, bem como estratégias de apoio não farmacológico à dor.
Após uma pausa energética, os trabalhos retomaram com uma sessão dedicada à biossegurança. Cristina Soares e João Fraga exploraram a utilização de equipamentos como câmaras de fluxo laminar vertical, isoladores e outros dispositivos essenciais na preparação segura de medicamentos citotóxicos. O módulo incluiu ainda uma componente prática sobre os equipamentos de proteção individual, reforçando a importância da prevenção da exposição ocupacional e do cumprimento rigoroso das normas de segurança.






13 abril – Tarde
A tarde do curso Onco 1.0 Reloaded by SPFCS continuou com uma programação rica em conteúdos de natureza clínica e regulamentar, centrados na intervenção farmacêutica no doente oncológico.
Cristina Soares deu início aos trabalhos com uma apresentação centrada nos efeitos adversos dos inibidores dos checkpoints imunológicos, abordando os principais desafios e estratégias práticas no seguimento farmacêutico destes doentes. A sessão destacou o papel do farmacêutico na identificação precoce e gestão destes eventos adversos, frequentemente complexos e potencialmente graves.
Seguiu-se Fernanda Morais com uma abordagem abrangente ao tema “O Doente Oncológico na Farmácia Comunitária”, focando a nutrição, os cuidados a doentes ostomizados e feridas, e a intervenção direta do farmacêutico comunitário, reforçando a importância da proximidade e acompanhamento contínuo no contexto ambulatório.
Após uma breve pausa, os participantes retomaram os trabalhos com uma sessão orientada por Renato Ferreira da Silva dedicada aos ensaios clínicos, onde foram abordadas as suas fases, fundamentos metodológicos, enquadramento ético e regulamentar, e tendências emergentes nos ensaios clínicos, com especial foco na área oncológica.
A sessão seguinte, conduzida por Luísa Rocha, centrou-se nos protocolos de quimioterapia, com destaque para o processo de aprovação e introdução de novos medicamentos. Foram discutidas práticas de comparação terapêutica, critérios de benefício-risco e a fundamentação para uso off-label, com base em evidência clínica robusta. Teresa Lopes deu continuidade com uma sessão dedicada à validação de protocolos de quimioterapia e ensaios clínicos, sublinhando a importância da análise sistemática, dupla verificação, e rastreabilidade para garantir a segurança e eficácia da terapêutica oncológica.
A tarde encerrou com uma intervenção prática e detalhada de Cecília Mimosa sobre a preparação de citotóxicos, com foco na técnica asséptica, controlo de contaminação microbiana e validação microbiológica, assegurando a qualidade e segurança no manuseamento destes medicamentos de risco elevado.
Com um programa intenso e transversal, esta tarde formativa reforçou o papel dos profissionais farmacêuticos e técnicos na cadeia de cuidados oncológicos, promovendo práticas baseadas na evidência e no rigor científico.






13 abril – Manhã
Mais uma manhã intensa de partilha e conhecimento no âmbito do curso Onco 1.0 Reloaded by SPFCS
Os trabalhos iniciaram com o tema “Roteiro do Doente Oncológico e Prevenção da Doença Oncológica”, apresentado por Hugo Freire, que abordou de forma clara e estruturada os diferentes níveis de prevenção, a organização do circuito do doente oncológico no sistema de saúde e os direitos dos doentes nesta área tão sensível.
Seguiu-se a intervenção de José Feio, com o tema “Monitorização da Qualidade de Vida no Doente Oncológico”, onde foram discutidas as ferramentas de avaliação da qualidade de vida, a importância da monitorização contínua da evolução da doença e o impacto destes aspetos no plano terapêutico.
Após uma breve pausa de convívio e recarregar energias, Sofia Pinto trouxe uma apresentação prática e muito bem recebida sobre “Intervenções Farmacêuticas no Doente com Terapêutica Oncológica: A Dispensação de Medicamentos na Unidade de Farmácia de Ambulatório de Oncologia”. A sessão abordou temas como interações medicamentosas, reconciliação terapêutica, gestão de efeitos adversos, segurança do medicamento e métodos baseados na evidência.
A manhã encerrou com um ambiente de reflexão e troca de experiências entre todos os participantes, preparando o grupo para os trabalhos da tarde. Esta jornada reforça o compromisso da SPFCS com a formação contínua e com o papel ativo dos farmacêuticos e secretários de saúde na prestação de cuidados oncológicos de excelência.





