Conferência ImunoOnco discute farmacogenómica, terapêutica de precisão e inovação em imunoterapia

Tarde
Depois de recuperar energias ao almoço, a tarde iniciou-se com a habitual sessão ‘A Nossa Visão’. A MSD, parceiro da SPFCS, partilhou, através da comunicação de Joana Rodrigues, as contribuições para a inovação terapêutica no carcinoma do endométrio e cancro do colo do útero localmente avançado. A diversidade do perfil de doentes, a seleção da terapêutica mais efetiva, a gestão dos efeitos adversos e o acesso equitativo a tecnologias de saúde foram os desafios identificados e que estimularam a discussão na plateia.
Após uma pausa energética revigorante, avançamos até ao painel final, com moderação de João Gonçalves e Jorge Bigotte Santos, onde Teresa Abreu abriu um espaço de debate sobre “Manipulação de terapias avançadas – Onde, Quando e Como?”, proporcionando aos farmacêuticos uma visão abrangente sobre os aspetos atuais e futuros de produção, manipulação e aplicação clínica de células CAR-T.
A Grande Conferência ImunoOnco ofereceu uma plataforma onde se exploraram avanços significativos e desafios promissores no campo da imuno-oncologia. Juntos iremos continuar a trabalhar na formação de farmacêuticos de excelência e cumprir a SPFCS!


















Manhã
Farmacogenómica, terapêutica de precisão, inovação em imunoterapia: temas que marcaram a manhã na segunda edição da Grande Conferência ImunoOnco.
Após a sessão de abertura conduzida por Jorge Aperta, Presidente da SPFCS; e Catarina Coelho, membro da Direção Nacional da Ordem dos Farmacêuticos, seguiram-se os trabalhos com a comunicação de Rui Medeiros, farmacêutico do IPO Porto. Os participantes tiveram oportunidade de conhecer as tendências no campo da farmacogenómica, os desafios e oportunidades para a intervenção farmacêutica nesta área, e a importância destas ferramentas na otimização terapêutica para várias patologias.
João Gonçalves alargou a discussão ao estado da arte da imunoterapia, partindo de conceitos científicos como a resposta imunitária adaptativa, a carga mutacional, o microambiente tumoral e o ciclo cancro-imunidade, para explicar o fundamento de abordagens terapêuticas promissoras que estão a revolucionar o tratamento das doenças oncológicas e que cativaram os farmacêuticos que encheram a sala para estarem na vanguarda do conhecimento e da sua translação para a prática assistencial.
Na segunda parte dos trabalhos da manhã, no Grande Hotel de Luso, Adriana Roque partilhou com os participantes a realidade e os desafios em mieloma múltiplo, dando especial relevo à aplicação clínica de conceitos de fisiopatologia e farmacoterapia segundo a melhor evidência disponível para o tratamento desta patologia hematoncológica.














